Você já deve ter ouvido falar por aí que ser flexível é importante para se ter uma boa saúde muscular e articular, pois, eu concordo.

A nossa capacidade de executar movimentos articulares em grandes amplitudes sem que ocorram danos aos músculos, tendões e articulações é indispensável para uma boa qualidade de vida. Precisamos de flexibilidade para realizar nossas atividades da vida diária, para mobilidade no trabalho, para prática de exercícios físicos e para evitar lesões musculares e articulares. Para  além desses relatados anteriormente a flexibilidade tem capacidade de reduzir as tensões musculares, melhorar a capacidade de coordenação e consciência corporal e aumento do suporte de nutrientes para os tecidos.

A flexibilidade é uma capacidade física que tem tendência a reduzir-se com a idade. Durante os primeiros anos de vida e até a adolescência, por volta dos 14-16 anos, crianças e adolescentes apresentam grande flexibilidade, principalmente se estimulados através de exercícios de alongamento, flexibilidade e de força em grandes amplitudes. Entre o final da adolescência e a vida adulta,  mais ou menos aos 40 anos, apresentamos reduções discretas na flexibilidade, contudo, a partir desta década em diante as perdas de flexibilidade se aceleram bruscamente.

A perda da função na terceira idade, muitas vezes entendida pelas pessoas como algo natural e não modificável da faixa etária acarreta em importante comprometimento dos movimentos. Os idosos comumente são lentificados, tem dificuldade com movimentos de maior amplitude e estão sob maior risco de quedas e fraturas.

Para os mais jovens ou idosos a perda de flexibilidade ocasionada pelas alterações musculotendíneas do envelhecimento ou pela pura falta de movimento, sedentarismo, implicarão em piora motora e riscos de outras lesões e agravos as articulações, portanto é fundamental o treino de flexibilidade semanal, podendo ser este de duas a três vezes por semana, de acordo com as recomendações do Colégio Americano de Ciências do Esporte. Deve-se manter as posições por 20-30 segundos.

É importante ressaltar aqui que existem diferentes métodos de treinamento de flexibilidade e que se você acha o tradicional meio “sem graça” ou ”chato” pode-se optar por métodos balísticos, passivos ou dinâmicos. Cada um tem suas indicações próprias e necessitará de determinados recursos. Abaixo um resumo dos métodos de treinamento de flexibilidade

MétodoAção
Ativo EstáticoAtivação isométrica do grupo muscular realizada pelo próprio paciente.
Passivo EstáticoAtivação isométrica do grupo muscular realizado com ajuda de outra pessoa.
Ativo Dinâmico ou BalísticoAtivação muscular dinâmica realizada pelo próprio paciente com movimentos leves de balanço com aumento progressivo da velocidade e amplitude.
Passivo DinâmicoAtivação muscular dinâmica realizada com ajuda de outra pessoa.

Agora que você já aprendeu muito sobre a importância da flexibilidade e as formas de treiná-la, só está faltando se matricular em uma das unidades de estúdios de treinamento personalizado da franquia DoctorFit para ter o seu treino planejado para as suas necessidades.

Boa sorte e bons treinos!

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