[Parte VII] Como sobreviver com a pandemia?

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O empreendedorismo é a maior alavanca de desenvolvimento da história do mundo.

Nada desenvolveu mais à humanidade que o ato de envolver pessoas e processos em prol de um objetivo específico.

E o que todas essas pessoas, que tinham objetivo, têm em comum: uma meta.

E será sobre esse tema o sétimo artigo sobre como sobreviver a pandemia.

Sempre que falo de meta, recorro ao Professor Falconi, um dos maiores ícones da gestão no Brasil, consultor de várias empresas e referência no mundo todo para falar desse tema.

Sua meta é ser o melhor do mundo naquilo que você faz. Não existem alternativas.

Meta é o desconforto que leva ao aprendizado e a outros resultados.

As metas devem se originar de um sonho grande.

Gosto de várias frases de sua autoria, mas o que mais me impactou desde o primeiro momento que comecei a estudar o professor Falconi, foi o contexto de ter clareza da importância da meta para organização.

Estabelecer metas vai muito além do alcançar os objetivos outrora estabelecidos.

Metas planejadas auxiliam o gestor a visualizar suas ações de curto, médio e longo prazo, tornando claro qual deve ser seu dever na empresa e quanto tempo deve deslocar de atenção para qualquer atividade.

Se você não possui metas, está correndo a corrida dos ratos do empreendedorismo.

Por isso te convido a ficar até o final e acompanhar os três principais tópicos quando se fala de meta.

TÓPICO 1: PERSEGUE OBJETIVOS DESAFIANTES E IMPORTANTES PARA SI MESMO

Eis um dos maiores aprendizados que você vai ter no decorrer da sua vida como empreendedor: o que te trouxe até aqui, não será o que vai te levar para o próximo nível.

O conhecimento adquirido no passado serviu de base para alcançar os sucessos presentes mas não garantem o resultado futuro.

Tudo que você alcançou até aqui servirá de apoio para evoluir, mas na estrada do empreendedorismo, você deve ter clareza de que essa evolução é metro a metro.

Mas, se existe mais insegurança do que certeza, se é maior chance de dar errado no futuro do que certo, por que arriscar?

Porque o perfil do empreendedor é buscar coisas novas e desafiadoras, novos objetivos desafiantes e importantes para eles.

Mesmo que o financeiro seja excepcional, a maioria dos empreendedores agem pela paixão, pelo seu por quê.

E o motivo é muito simples de entender: na maioria das vezes o primeiro ano do seu negócio serve apenas para retornar o dinheiro.

Os primeiros meses são de grana curta e muito trabalho. Se essas metas não estiverem totalmente conectadas com seu objetivo, se elas não forem muito importantes e desafiantes para você, a chance de dar errado e você desistir é enorme.

Portanto, sempre no seu planejamento, essas metas devem estar relacionadas com algo muito importante e serem desafiadoras.

TÓPICO 2: TEM CLARA VISÃO DE LONGO PRAZO

Esse tópico é um dos mais difíceis de ser trabalhado pelo empreendedor, visto que, em começo de empreendimento sua grande atenção está no ato de cuidar de tudo, de focar no contexto todo.

E como ele ainda não tem uma equipe coesa que compre sua visão para empresa, na maioria das vezes ele fica submerso no operacional, esquecendo que o gera resultado para o negócio, ele é foco no estratégico.

Ter clara a visão de longo prazo é uma das grandes características do líder, pois num navio onde todos os marujos remam para o lado é importante alguém apontar e liderar qual o lado correto.

E mesmo que você tenha que focar em momentaneamente desempenhar mais ações operacionais que estratégicas, nunca desloque demais sua atenção da visão de longo prazo.

Abaixo quero trazer um dos maiores discursos de um dos maiores gênios que a humanidade já teve evidenciando a visão de longo prazo:

Steve Jobs apenas apontou para o que empreendiam.

TÓPICO 3 – CRIA OBJETIVOS MENSURÁVEIS, COM INDICADORES DE RESULTADO

Drucker foi o pai da administração moderna e em todos seus artigos, livros ou vídeos o mesmo esboça a importância de medir seus resultados para os mesmos serem aprimorados.

Independente do segmento, toda empresa pode e deve criar objetivos mensuráveis com indicadores.

Esses indicadores servem para melhorar e evoluir a empresa em nível de performance e financeiro.

Por exemplo, quando falando sobre estúdios, um dos nossos indicadores mais importantes são as taxas de conversão sobre ligações, ou seja, quantas ligações tenho de fazer até o cliente atender.

Outro é a taxa de conversão sobre a aula experimental:

– Desses “X” clientes que consegui falar, quantos efetivamente vieram para minha aula.

Um último, taxa de conversão sobre vendas: quantas pessoas dessas que fizeram aula experimental se tornaram meus clientes.

Todos esses indicadores servem para mensurar como cada ação está sendo feita e como pode ser melhorada.

Quando guio algum franqueado nosso numa mentoria para performance em vendas meu grande foco nas primeiras reuniões é fazer o mesmo observar que no empreendedorismo não existe aleatoriedade e sorte. Que as empresas amadureceram ao ponto de que agora tudo deve ser racional e analítico, a ponto haver a necessidade de calcular cada detalhe do estúdio.

Para finalizar o artigo, acredito piamente que não há uma empresa que perpetue no futuro se não tiver claros esses três pontos: objetivos desafiantes e importantes, visão de longo prazo e objetivos mensuráveis com indicadores de resultado.

Alice: Qual direção devo seguir para sair daqui?

Gato: Isso depende bastante para onde que ir.

Alice: Não importa muito…

Gato: Então qualquer lugar serve!

Obrigado por ficar até aqui e até semana que vem!